quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Atividade: Produção Textual



Este texto foi retirado do Blog http://redacao-3b.blogspot.com.br/2012/09/texto-enciclopedico-o-que-e-o-texto.html. Como vocês podem obser var , os parágrafos estão divididos por assunto. Agora, vamos produzir o nosso texto.

Tema : Cordel

1-      Origem,

2-      História do Cordel no Brasil,

3-      Narrativa,

4-      Poética,

5-      Métrica e rima,

6-      Escolha um poeta cordelista, escreva um pouco sobre a sua trajetória na literatura de cordel e escolha um dos seus cordéis,

7-      Bibliografia.

Artigos Enciclopédicos

Texto Enciclopédico

O que é?

O texto enciclopédico é um gênero discursivo que apresenta, de maneira organizada, sistemática as informações básicas e necessárias para o entendimento de determinado conteúdo do conhecimento humano. A finalidade desse gênero é registrar e difundir o conhecimento acumulado, por meio de uma obra de referência( a enciclopédia) que pode ser consultada por quaquer pessoa a qualquer momento se necessário. 

Contexto de circulação:

Antigamente, sem o advento das novas tecnologias e da internet, o texto enclopédico era menos acessível sendo assim pouco disseminado pela sociedade. Porém com o avanço de novos meios de comunicações e do desenvolvimento de novos meios de transporte de informação, a enciclopédia propriamente dita começou a se tornar mais acessivel, sendo assim mais facilmente utilizada pela população. Os textos enciclopédicos podem ser encontrados em grande maioria na internet em sites de busca e de disseminação de conhecimentos diversos como o maus famoso site enciclopédico da atualidade, a Wikipédia.


Os leitores do Texto Enciclopédico:

O perfil dos leitores enciclopédicos pode ser definido de duas maneiras: são pessoas que procuram uma informação específica sobre algum ramo do conhecimento humano para realizar um trabalho escolar, uma matéria joranalistica, uma pesquisa academica; ou curiosos que gostam de ampliar seus conhecimentos.

Estrutura:

O texto enciclopédico é redigido por verbetes, que consistem  na apresentação de um assunto de forma sucinta e direta( como em dicionarios de lingua portuguesa). Porém nos textos enciclopédicos que procuram descrever detalhadamente o tal assunto, a estrutura é um pouco mais complexa. Assim como no verbete, é apresentado o termo base do texto como se fosse titulo, porém nos textos enciclopédicos não há titulo.
Logo em seguida é possível discorrer sobre o passado do assunto, como por exemplo a maneira como foi criado, ou quando surgiu, como se desenvolveu, depois suas formas de uso, definições e enfim a conclusão.

Exemplo: 

EFEITO ESTUFA

efeito estufa (português brasileiro) ou efeito de estufa (português europeu) é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maior parte deste aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono, é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.
Ao contrário do significado literal da expressão «efeito estufa», a atmosfera terrestre não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Já no efeito estufa atmosférico, parte da radiação infravermelha emitida pela superfície é absorvida pela atmosfera, aumentando sua temperatura, e parte é re-emitida em processo sucessivo que, ao final, termina com sua liberação para o espaço. Embora a temperatura aumente em ambos os casos, os processos físicos são bastante distintos.
A energia recebida pelo sol tem espectro de frequência diferente daquela emitida pela superfície terrestre. Os gases estufa são largamente transparentes à luz solar visível, e obstruem o infravermelho da Terra, retendo energia em nosso planeta.
O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com os reclamados desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.
Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida, à atividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem consequências catastróficas. O derretimento das calotas polares, dos chamados "gelos eternos" e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O super aquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se assecas, inundações e furacões, com sua sequela de destruição e morte.

Influência de cada gás estufa no agravamento do efeito estufa.
Toda a absorção da radiação terrestre acontecerá próximo à superfície, isto é, nas partes inferiores da atmosfera, onde ela é mais densa, pois em maiores altitudes a densidade da atmosfera é baixa demais para ter um papel importante como absorvedor de radiação (exceto pelo caso do ozono). O vapor de água, que é o mais poderoso dos gases estufa, está presente nas partes inferiores da atmosfera, e desta forma a maior parte da absorção da radiação se dará na sua base. O aumento dos gases estufa na atmosfera, mantida a quantidade de radiação solar que entra no planeta, fará com que a temperatura aumente nas suas partes mais baixas. O resultado deste processo é o aumento da radiação infravermelha da base da atmosfera, tanto para cima como para baixo. Como a parte inferior (maior quantidade de matéria) aumenta mais de temperatura que o topo, a manutenção do balanço energético (o que entra deve ser igual ao que sai) dá-se pela redistribuição de temperaturas da atmosfera terrestre. Os níveis inferiores ficam mais quentes e os superiores mais frios. A irradiação para o espaço exterior se dará em níveis mais altos com uma temperatura equivalente a de um corpo negro irradiante, necessária para manter o balanço energético em equilíbrio.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A diferença entre Charge, Cartum, Tirinha e Caricatura


Caricatura é a representação exagerada de características ou hábitos de uma pessoa. Observe as imagens abaixo:
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A primeira representa muito bem o que é a caricatura. Veja que ela ressalta os dentes tortos, nariz largo e cabelos longos (apesar desses  não serem visíveis na foto) do jogador Ronaldinho Gaúcho.
Já a charge faz uma sátira (crítica sarcástica) de acontecimentos atuais, geralmente na esfera política, afim de demonstrar indignação e insatisfação com a situação vigente. Além disso, a charge quase sempre utilizada a caricatura para delinear o(s) personagem(s) envolvidos. Isso pode ser visto na ilustração do ministro Joaquim Barbosa (abaixo). Nela o martelo e a capa foram realçados, o primeiro através de uma ampliação, indicando uma punição dolorosa aos réus do “mensalão”, já a segunda foi diferenciada a fim de comparar o personagem com um herói, um justiceiro.
1348695033chargejoaquimbarbosagrande9ministro-joaquim-barbosa-15082015
O cartum também utiliza da caricatura, porém, diferente da charge, ele não retrata personagens conhecidos e não tem como objetivo satirizar uma situação atual, simplesmente faz graça com uma situação cotidiana. É algo próximo de uma piada.
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Por fim, a tirinha é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz  uma crítica aos valores sociais. É publicada com regularidade, e as mais famosas, ou ao menos mais usadas em vestibulares, são as da personagem Mafalda.
mafalda_gf_1http://umvestibulando.wordpress.com/2013/01/06/a-diferenca-entre-charge-cartum-tirinha-e-caricatura/TirinhaTirinha

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Contos, Contos e Contos...

Conto: É uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

 
O Lenhador e a Raposa
 
    Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebé. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
    Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!”
    Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
    Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.
 
Fonte:http://contoselendas.blogs.sapo.pt/103542.html

ATIVIDADE:
 Assista novamente o conto "O lenhador e a raposa". Reconheça o tipo de narrador e identifique os elementos do enredo: apresentação, complicação, clímax e desfecho.
 
 
 

Charges e Cartuns


Charges e Cartuns

A charge e o cartum são duas formas de manifestação caricatural mas o foco principal nesses casos, é uma situação ou um determinado fato ocorrido.
A diferença entre a charge e o cartum é que a primeira relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é perecível. Justamente por conta desta característica, a charge tem um papel importantíssimo como registro histórico.

Já o cartum, ao contrário da charge, relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. São os chamados cartuns pantomímicos ou cartuns mudos onde a ideia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.

Como eu disse no início, uma simples definição não é o suficiente para citarmos todas as características dessa forma de expressão mas, como base, é importante fazermos essa diferenciação entre as formas de manifestação da linguagem caricatural.

(Fonte: http://www.fabricarica.com.br/?sec_cod=5&news_cod=1)


Vamos trabalhar???
 De acordo com o texto, faça uma pequena análise das imagens e vídeos abaixo. Não esqueça de identificá-las como Charge ou Cartum.

1-Garoto canta Hino Nacional


2-Para atrair professores



3- CLIMA DE COPA
4- COPA 2014
 
 
5- ENQUANTO ISSO...
 
6- O MUNDO


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um pouquinho de Gramática


Homônimos e Parônimos


HOMÔNIMOS

São palavras iguais na forma e diferentes na significação. Há três tipos de homônimos:

HOMÔNIMOS PERFEITOS: Têm a mesma grafia e o mesmo som.
- cedo (advérbio e verbo ceder);
- meio (numeral, adjetivo e substantivo).



HOMÔNIMOS HOMÓFONOS: Têm o mesmo som, mas grafias diferentes.

- sessão (reunião), seção (repartição) e cessão (ato de ceder);
- concerto (harmonia) e conserto (remendo).

 HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS: Têm a mesma grafia, mas sons diferentes.
- O almoço (ô) (refeição) e Eu almoço (ó) (verbo almoçar);
- sede (ê) (vontade de beber) e sede (é) (residência).


 PARÔNIMOS:

São palavras de significação diferente, mas de forma parecida, semelhante.

- retificar e ratificar;
- emergir e imergir.

Eis uma lista com alguns homônimos e parônimos:


acender= atear fogo
ascender= subir

acerca de= a respeito de, sobre
cerca de= aproximadamente
há cerca de= faz aproximadamente, existe aproximadamente, acontece aproximadamente

afim= semelhante, com afinidade
a fim de= com a finalidade de

amoral= indiferente à moral
imoral= contra a moral, libertino, devasso

apreçar= marcar o preço
apressar= acelerar

arrear= pôr arreios
arriar= abaixar

bucho= estômago de ruminantes
buxo= arbusto ornamental

caçar= abater a caça
cassar= anular

cela= aposento
sela= arreio

censo= recenseamento
senso= juízo

cessão= ato de doar
seção ou secção= corte, divisão
sessão= reunião

chá= bebida
xá= título de soberano no Oriente

chalé= casa campestre
xale= cobertura para os ombros

cheque= ordem de pagamento
xeque= lance do jogo de xadrez, contratempo

comprimento= extensão
cumprimento= saudação

concertar= harmonizar, combinar
consertar= remendar, reparar

conjetura= suposição, hipótese
conjuntura= situação, circunstância

coser= costurar
cozer= cozinhar

deferir= conceder
diferir= adiar

descrição= representação
discrição= ato de ser discreto

descriminar= inocentar
discriminar= diferençar, distinguir

despensa= compartimento
dispensa= desobrigação

despercebido= sem atenção, desatento
desapercebido= desprevenido

discente= relativo a alunos
docente= relativo a professores

emergir= vir à tona
imergir= mergulhar; adentrar

emigrante= o que sai
imigrante= o que entra

eminente= nobre, alto, excelente
iminente= prestes a acontecer

eminência= qualidade do que é eminente; excelência; tratamento conferido ao cardeais
iminência= aproximação, urgência.

esperto= ativo, inteligente, vivo
experto= perito, entendido

espiar= olhar sorrateiramente
expiar= sofrer pena ou castigo

flagrante= evidente
fragrante= aromático

fúsil= que se pode fundir
fuzil= carabina
fusível= resistência de fusibilidade calibrada

incerto= duvidoso
inserto= inserido, incluso

incipiente= iniciante
insipiente= ignorante

indefesso= incansável
indefeso= sem defesa

infligir= aplicar pena ou castigo
infringir= transgredir, violar, desrespeitar

intemerato= puro, íntegro, incorrupto
intimorato= destemido, valente, corajoso

intercessão= súplica, rogo
interseção ou intersecção= ponto de encontro de duas linhas

laço= laçada
lasso= cansado, frouxo

ratificar= confirmar
retificar= corrigir

soar= produzir som
suar= transpirar

sortir= abastecer
surtir= originar

sustar= suspender
suster= sustentar

tacha= brocha, pequeno prego
taxa= tributo

tachar= censurar, notar defeito em
taxar= estabelecer o preço

vultoso= volumoso
vultuoso= atacado de vultuosidade (congestão na face)
(Por Prof. Dílson Catarino - Gramáica On-line)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Figuras de Linguagem - Turma 903

Queridos e queridas aproveitem o feriado para relembrar nossa matéria de Figura de Linguagem. Neste site teremos um bom material para estudar: http://www.slideshare.net/elaineblogger/figuras-de-linguagem-resumo

Crônica de Luis Fernando Verissimo


De acordo com Rita Jover Faleiros a crônica pode ser considerada uma anedota, no sentido de despertar no autor - e nos leitores - uma reflexão ou transformação, utilizando-se ou não do humor. "As crônicas nos fazem pensar sobre a vida e sobre o mundo a partir de um pequeno evento cotidiano".

Observem a Crônica de Luis Fernando Verissimo, ilustrada por Santiago, e postem seus comentários. Não esqueçam de analisar as características da crônica que aprendemos em sala de aula.
Pechada 

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

— Aí, Gaúcho!

— Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

— Mas o Gaúcho fala "tu"! — disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

— E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

— O pai atravessou a sinaleira e pechou.

— O que?

— O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

— O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge.

— Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

— E o que é isso?

— Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

— Nós vinha...

— Nós vínhamos.

— Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada. (Dialeto Gaúcho)
— Aí, Pechada!

— Fala, Pechada!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Barroco no Brasil

Turma 1003, agora é com vocês. Vamos colocar em nosso blog o que aprendemos nas aula de Literatura sobre o Barroco no Brasil.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A importância do uso da Vírgula

TEXTO 1
CAMPANHA DOS 100 ANOS DA ABI (Associação Brasileira de Imprensa).   



Exercício

           O seu Alfredo estava já no fim da vida e escreveu seu testamento. Infelizmente, ele esqueceu da pontuação, e o texto ficou assim:
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Agora reescreva o testamento 4 vezes, de forma que em cada uma delas você deve dar a herança para alguém diferente. Você pode usar qualquer sinal de pontuação, mas não pode mudar as palavras.

É um exercício legal e tem várias formas de resolver.
 Escrevam suas tentativas aí nos comentários. 
Na próxima semana darei uma das versões da resolução do exercício.

Abraços Fraternos

Janaina

sábado, 25 de maio de 2013

Crônicas - Turma 903


Crônica
Para que possamos reconhecer a importância da crônica na literatura nacional indico para vocês este trecho do programa "De ponto em ponto se faz um conto" da  série Palavra puxa palavra da MultiRio. O video  é bem curtinho, divertido e objetivo....do jeitinho que vocês gostam.
Características da crônica
Ah, não esqueçam de comentar sobre o que acharam do vídeo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Agora é com vocês. Qual a diferença entre os dois vídeos? Justifique sua resposta.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

CHARGES -Turma1003

Esta semana poderemos ler e comentar sobre Charges. Vocês sabem o que é?

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social [em que] o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores. - Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge, acessado em 14 set. 2009.





Fonte: http://www.cartuns.com.br/page1.html, acessado em 14 set. 2009.

Agora podemos comentar. Conto com vocês.

Vamos começar!

Queridos amigos, este blog foi criado para nos aproximarmos um pouquinho mais da leitura. Em sala de aula tudo fica muito corrido e eu não tenho tempo para dar atenção especial à cada um de vocês. E tendo consciência que todos os comentários são válidos e edificantes preparei este cantinho para ninguém ficar de fora.